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sábado, 23 de fevereiro de 2019

Produção de etanol à base milho deve gerar R$ 400 milhões em ICMS aos cofres de MT até 2020, prevê Sindalcool


Por G1 MT
 

Usina de produção de etanol a partir do milho, em Lucas do Rio Verde — Foto: André Souza/G1Usina de produção de etanol a partir do milho, em Lucas do Rio Verde — Foto: André Souza/G1
Usina de produção de etanol a partir do milho, em Lucas do Rio Verde — Foto: André Souza/G1
A produção de etanol à base de milho em usinas na região Norte de Mato Grosso deve garantir ao governo uma arrecadação de R$ 400 milhões com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) até o final de 2020, segundo estima o diretor do Sindicato das Industrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindalcool), Jorge dos Santos.
De acordo com o diretor, quando o projeto começou a produção começou crescer, em 2015, foram arrecadados R$ 25 milhões em ICMS. Já em 2018, os cofres do governo recebeu R$ 80 milhões com o imposto.
Atualmente, Mato Grosso possui três empresas de etanol em construção divididas entre Sorriso, Sinop e Campo Novo do Parecis.
Existem outros cinco projetos de construção de novas usinas em Nova Marilândia, Campo Novo do Parecis, Nova Mutum, Jaciara e Vera, além de sete projetos em estudo em Primavera do Leste, Barra do Bugres, Campo Novo do Parecis, Nova Olímpia, Alto Garças, Alto Taquari e Cáceres.
A estimativa é de que cada indústria gere cerca de 250 empregos com salários que variam de médio a alto.
Um dos fatores que colaborou para o crescimento do etanol de milho, segundo Jorge, foi o aproveitamento do DDG – grãos secos por destilação.
“O que está impactando a utilização do milho na produção é o DDG e não o etanol em si. Na cadeia leiteira o DDG aumentou em 14% a produção, então está até sobrando. É mais barato transportar 280 kg de DDG a 42% de proteínas, do que 1.000 kg de milho”, ressaltou.
Com o crescimento dessa produção, o estado deve exportar o produto para outros estados por meio de vias ferroviárias, para que o etanol não seja desperdiçado nas estradas.
“Nosso foco hoje é em relação as ferrovias. Emergencialmente estamos analisando a possibilidade de realizar, a partir de abril, o transporte de etanol por vias rodoviária até Rondonópolis e depois seguir por via ferroviária”, explicou.
Já o DDG não deve ser exportado, segundo o diretor. “O DDG não vai sair daqui tão cedo, mesmo que a produção aumente, pois temos 30 mil cabeças de gado e 9 mil de suínos para serem alimentadas, então todo esse produto é vendido rapidamente no próprio estado”, pontuou.

Etanolduto

O Sindacool também está estudando a possibilidade de trazer o etanolduto – rede de tubulação para o transporte de etanol – para o estado nos próximos anos. Para isso, devem ser investidos cerca de R$ 4,5 bilhões.
Jorge ressalta que o etanolduto deve ser construído ao longo da BR 070, para que não seja necessário desapropriar áreas já ocupadas e preservar as áreas verdes.
No dia 8 de janeiro uma equipe do Sindalcool se reuniu com uma construtora e operadora do etanolduto em Uberaba (MG) e com o governador Mauro Mendes (DEM) para discutir o projeto.
“No dia 28 de dezembro a construtora recebeu do BNDES o empréstimo de R$ 1,8 bilhão que estava retido, por causa do problema da lava-jato, e isso é um valor para considerável para recomeçar”, disse.
Segundo o diretor, o governador sugeriu patrocinar o pré-projeto do etanolduto por meio do MT Par, mas ainda não se sabe o valor estimado.
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