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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Primeira missão privada para Lua será lançada nesta quinta


Primeira missão privada para Lua será lançada nesta quinta

Por Wagner Wakka | 21 de Fevereiro de 2019 às 20h10
 Oshratsl / Wikimedia Commons, CC BY-SA
primeira missão espacial feita por uma empresa privada com destino à Lua começa nesta semana. Na noite de quinta-feira (21), a empresa israelense SpaceIL vai lançar sua nave chamada Beresheet em um foguete Falcon 9 da SpaceX, direto do Cabo Canaveral, nos Estados Unidos.
A missão não vai contar com tripulantes, enviando apenas a nave Beresheet, que pesa 180 quilos. O pequeno veículo lunar vai demorar seis semanas para fazer o trajeto na órbita da Terra até ser puxado efetivamente pela Lua para pousar no nosso satélite natural. O lançamento está programado para 22h45, no horário de Brasília.

Missão

O conjunto será lançado por um foguete Falcon 9, o qual vai soltar a espaçonave a uma velocidade acima de 36 mil km/h e voltar para pouso terrestre, como é típico de lançamentos da SpaceX com o foguete reutilizável.
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Em 9 horas, a expectativa é de que a Beresheet pegue uma altitude acima dos 60 mil quilômetros formando uma órbita elíptica na Terra, cada vez mais aberta. Quando chegar à órbita mais longa possível e maior velocidade, os engenheiros vão religar os motores para encaminhar a nave à direção da Lua. Ou seja, a missão acontece em pequenos ciclos, cada vez maiores, para conseguir se aproximar da órbita lunar.
Sistema de órbitas feitas pela Beresheet para chegar à Lua (Foto: Captura/YouTube)
Quando ambas (nave e Lua) estiverem muito próximas, a expectativa é de que a gravidade da Lua puxe o veículo para perto. O veículo então vai começar a ser freado para “cair” na superfície lunar. Para o pouso em uma área programa de 30 km, a Beresheet já conta com um sistema autônomo capaz de reduzir a própria velocidade, de 6 mil km/h para zero. Quando o veículo ficar a 5 metros do chão, os motores serão desligados e ele cairá lentamente no solo.
A nave será controlada da Terra e abastecida com energia solar, sendo capaz de chegar a uma temperatura de 200°C, com perigo até de superaquecer. A expectativa é de que toda esta missão demore cerca de seis semanas para ser realizada por completo.
Fonte: Arstechnica
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RECOMENDADOS POR UOL

ESA mostra mais provas de que Marte um dia já teve rios em sua superfície

Por Patrícia Gnipper | 22 de Fevereiro de 2019 às 13h56
 ESO/M. Kornmesser/N. Risinger
A agência espacial europeia (ESA) divulgou nesta semana imagens tiradas pelo satélite Mars Express que mostram locais onde, em um passado longínquo, existiam rios de água líquida em Marte, com mais de 1,6 km de largura e 198 metros de profundidade.
Acredita-se que há cerca de 3,4 bilhões de anos o Planeta Vermelho tinha bastante azul em sua paisagem, contendo um grande oceano em seu hemisfério norte, além de lagos e rios em diversos pontos de sua superfície que, hoje, é um enorme deserto. Ainda há alguma água por lá, na verdade, concentrada abaixo da calota polar sul, e cientistas acreditam que isso pode ser justificado com a presença de atividade vulcânica subterrânea em Marte, que teria gerado um fluxo de magma abaixo da superfície, emitindo calor de dentro para fora e, assim, possibilitando a existência de água líquida mesmo nos dias de hoje.
Em seu passado, Marte tinha uma atmosfera mais espessa e quente, o que permitia a existência de água corrente na superfície, e as evidências de que isso aconteceu de verdade são mostradas por meio de imagens e dados de satélites que orbitam o planeta, como é o caso do Mars Express da ESA. A fotos da vez revelam um sistema de vales em regiões montanhosas no sul do planeta, ao leste de uma cratera chamada Huygens.
As fotos mostram a região repleta de crateras de impacto e sinais de que um dia existiu fluxo de água ali. A água criava rios largos e profundos e, hoje, este vale é liso e fragmentado, ainda que mantenha bem visível as marcas do antigo leito de rio.
Foto tirada pelo Mars Express mostrando o vale que, hoje, é completamente seco, mas um dia já abrigou água líquida (Foto: ESA/DLR/Universidade Livre de Berlim)
De acordo com a agência espacial, "em geral, o sistema de vales parece se ramificar significativamente, formando um padrão um pouco parecido com os galhos de árvores oriundos de um tronco central — esse tipo de morfologia é conhecido como ‘dendrítico’". O termo deriva de dendron (palavra grega para árvore), e foi aplicado corretamente, pois é possível ver vários canais que se separam do vale central.
"Esses canais ramificados provavelmente foram formados pelo escoamento de água superficial em um fluxo anteriormente forte do rio, combinado com chuvas extensas, e acreditamos que esse fluxo tenha cortado o terreno existente em Marte, forjando novos caminhos e esculpindo a paisagem", continua a ESA em comunicado.
A mesma imagem com visão topográfica. As áreas em azul e roxo são as de menor altitude, com as regiões brancas, amarelas e vermelhas mostrando áreas de maior altitude (Foto: ESA/DLR/Universidade Livre de Berlim)
Bom, que um dia Marte teve água líquida abundante em sua superfície, isso já está comprovado. Agora, resta descobrir coisas como qual seria a fonte dessa água (possibilidades seriam o derretimento de geleiras, ou chuvas intensas), quanto tempo levou para que a água do planeta secasse, e se a existência de água líquida ali é sinônimo de que um dia Marte foi habitável, de repente até mesmo tendo formas de vida que se iniciaram ali como aconteceu com a Terra.
E talvez estejamos próximos de descobrir a resposta a essa última questão, pois a ESA enviará ao Planeta Vermelho a missão ExoMars com um rover que foi recentemente rebatizado de Franklin, em homenagem à "mãe do DNA" Rosalind Franklin, com previsão de lançamento para agosto de 2020 e chegada em 2021. A missão procurará por bioassinaturas em regiões marcianas em que um dia existiu água no estado líquido. Ainda, a NASA também vem procurando pelos mesmos sinais de vida, com o rover Curiosity ainda na ativa, a sonda InSight estudando o interior do planeta e, em breve, com o rover Mars 2020, que continuará o legado do Opportunity, cuja "morte" foi declarada recentemente.
Fonte: ESA
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NASA vende pacotes turísticos para assistir ao lançamento de teste com a SpaceX

Por Patrícia Gnipper | 22 de Fevereiro de 2019 às 12h25
 SpaceX
Parece que agora vai: a NASA marcou para o dia 2 de março o primeiro lançamento de teste, ainda não tripulado, da nave Crew Dragon da SpaceX, que levará astronautas dos Estados Unidos à Estação Espacial Internacional (ISS) no ano que vem, juntamente com a Boeing e sua nave Starliner, cujo primeiro voo de teste acontecerá em abril. E você pode assistir a esse lançamento da NASA com a SpaceX de pertinho, pois o Kennedy Space Center Visitor Complex está vendendo pacotes turísticos para quem quiser ver a história acontecer ao vivo e em cores.
O voo de teste da SpaceX se chama Demo-1, sendo a primeira prova de voo da nave. Se tudo correr bem, o Demo-2 acontecerá em julho, já levando astronautas na cabine também em caráter de testes. Então, a previsão é de que o Commercial Crew Program da NASA com as empresas privadas já comece a operar de verdade em algum momento de 2020, quando, enfim, a agência espacial dos EUA poderá dispensar o transporte à ISS que, desde 2011, é feito pelos russos com seus foguetes e naves Soyuz.
Os pacotes turísticos para quem quiser assistir à Demo-1 de perto incluem festas de lançamento, lembrancinhas comemorativas, comentários ao vivo, refeições e mais. Vale ressaltar que os pacotes são vendidos para que o visitante acompanhe a missão, o que significa que, caso o lançamento precise ser adiado em cima da hora por conta de condições meteorológicas, o visitante ainda assim poderá acompanhar o lançamento na nova data sem pagar nada além.
Os visitantes acompanharão o lançamento a poucos quilômetros da plataforma, em localização privilegiada. A Crew Dragon vai decolar na plataforma 39A do Kennedy Space Center, a mesma que foi usada para lançar a missão Apollo 11 rumo à Lua em 1969, quando Neil Armstrong e Buzz Aldrin se tornaram os primeiros homens a pisar na superfície lunar há quase 50 anos.
São dois pacotes disponíveis:
  • Feel The Heat: no Centro Apollo/Saturn V, o ingresso custa US$ 195 por pessoa e inclui refeição, bebidas, crachá e cordão comemorativos, etiqueta de bagagem da SpaceX, foto digital comemorativa, visita ao Mars Rover Vehicle Navigator (conceito de rover marciano), visita ao veículo lunar idêntico aos usados no programa Apollo, acesso ao telão com comentários de especialistas ao vivo durante o lançamento, e acesso completo aos shows e exibições do centro Apollo/Saturn V.
  • Feel The Fun: na área norte do prédio Space Shuttle Atlantis, o ingresso custa US$ 115 por pessoa e inclui refeição, etiqueta de bagagem da SpaceX, acesso ao telão, foto digital comemorativa, atividades de astronauta júnior, e festa de lançamento com DJ ao vivo.
Mais informações sobre os pacotes e a venda de ingressos estão no site do Kennedy Space Center. Os pacotes têm disponibilidade limitada e são vendidos por ordem de chegada.
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Fotógrafo combinou 50 mil imagens individuais e gerou esta incrível foto da Lua

Por Patrícia Gnipper | 22 de Fevereiro de 2019 às 11h40
 Andrew McCarthy
Mesmo sem possuir um telescópio, é possível tirar uma foto sensacional da Lua com uma incrível riqueza de detalhes. Quer dizer, é possível caso você seja um fotógrafo, tenha uma câmera especial para astronomia e muita, mas muita paciência. Este foi o caso de Andrew McCarthy, fotógrafo que combinou 50 mil imagens individuais para gerar uma foto final da Lua — e o resultado mostra que tamanho trabalho valeu a pena.
Para isso, McCarthy usou uma câmera Sony e outra ZWO de astronomia, criando esta deslumbrante imagem de 81 megapixels do nosso satélite natural. Na foto em alta resolução (que você pode baixar aqui) é possível ver uma imensidão de detalhes da superfície lunar.
(Foto: Andrew McCarthy)
O fotógrafo explica que "o lado iluminado da Lua foi processado usando 25 recortes que foram 'costurados' juntos no Photoshop, e o lado escuro usou 13 recortes, enquanto as estrelas foram capturadas com uma pilha de 50 fotos". Contudo, foram usadas 50 mil imagens no total para a construção final, a fim de entregar à imagem todos os detalhes que o fotógrafo desejava. Então, a imagem resultante teve seus níveis de contraste ajustados, até que McCarthy ficasse satisfeito com o resultado final.
Essa e outras imagens criadas pelo fotógrafo podem ser compradas, inclusive, conforme ele explica em seu post no Instagram:
Fonte: PetaPixel
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UX/UI Designer: primeiros passos para uma carreira que está em alta no mercado

Publieditorial
User Experience (UX) e User Interface (UI). Se existe uma tendência que não deve deixar o radar empresarial tão cedo é a de voltar toda a atenção e esforços estratégicos para a experiência do usuário. A transformação digital ditou a nova regra e quem ainda está firme no mercado certamente a agarrou com unhas e dentes. Isso ajuda a explicar a alta demanda por UX e UI designers.
O trabalho é uma mistura de conhecimento técnico com arte, gestão de clientes com antropologia, design com vivências únicas, pensamento fora da caixa com processos inovadores. Enquanto um bom UX garante que o usuário tenha a melhor experiência com um produto, serviço, site, plataforma ou app, um bom UI certifica-se que a interface esteja preparada para realizar este desejo.
É um trabalho que requer um profissional completo, que goste tanto de trabalhar com processos e tecnologia, quanto lidar com pessoas. Mas como construir uma carreira do zero? Isso é o que veremos a seguir.

Iniciando uma carreira como UX/UI designer

Como vimos, o trabalho de um designer UX/UI é bastante multidisciplinar. É uma atividade que exige skills em várias frentes diferentes, online e offline, o que pode ser desafiador dependendo do perfil do pretendente.
Mas não se preocupe! Este post foi pensado especialmente para você, que deseja mergulhar com tudo neste mundo de possibilidades, desenvolver as skills necessárias e investir pesado em uma carreira como UX/UI designer.
Confira essas dicas!

Entenda a área

Se você deseja trabalhar como um UX/UI designer, a primeira coisa a se fazer é entender o que esses profissionais fazem. Ler este conteúdo já é um bom começo, mas você pode ir muito além! Procure referências na área, informe-se sobre tendências, veja o que está sendo feito e quais são os resultados dessas ações. Ouça podcasts especializados, leia livros, blogs e fóruns, assista vídeos, podcasts e tutoriais. Conhecimento nunca é de mais!

Invista em cursos e treinamentos de qualidade

Uma excelente maneira de adentrar no mundo do UX/UI design é fazer um curso específico ou treinamento. A Ironhack possui um curso presencial de UX/UI Design que foi considerado o melhor do mundo pelo ranking do SwitchUP, o principal portal de comparação de cursos técnicos ao redor do mundo. Com uma carga horária de 360 horas, o aluno aprende UX/UI Design na teoria e também na prática, abordando temas como Design Thinking, pesquisa de usuário, arquitetura da informação, metodologia Agile, design de aplicativos, design systems, Sketch, prototipagem e até conta com um módulo de desenvolvimento front-end. Com foco na inserção do aluno no mercado de trabalho, ao final do curso, a Ironhack promove a Hiring Week, uma feira na qual os alunos recém-formados são entrevistados por empresas em busca de UX/UI Designers. Uma solução pra lá de completa, não?

Estude as ferramentas

Você sabe quais são as ferramentas essenciais para um bom trabalho de UX/UI design? Dominar essas plataformas é indispensável para que você desenvolva uma boa carreira como designer. Aprenda as funcionalidades de cada uma, entenda as diferenças, tire suas dúvidas e não tenha medo de errar. Às vezes, a melhor forma de aprender uma nova habilidade é no esquema de tentativa e erro. Alguns nomes que podem te ajudar nesse início: SketchFigmaBalsamiqAdobe XDInvision.

Nunca ache que está bom o suficiente

Não existe um limite máximo para UX/UI designers. Jamais pense que você atingiu um patamar que não precisa ser ultrapassado. As tecnologias mudam o tempo todo e exigem adaptações rápidas para vencer a competitividade do mercado. Lembre-se de que a teoria é importante, mas a prática lhe ajuda a visualizar os resultados de suas ações e também lhe prepara para o mercado de trabalho, pois este sempre busca profissionais com conhecimentos teóricos e habilidades práticas. Por isso, treine muito e treine sempre!

Monte um portfólio e currículo

Seu portfólio é a prova do nível que você está e do que pode entregar. É uma ferramenta essencial para os que estão buscando trabalho na área e deve ser criado com atenção e carinho. Inicialmente, portfólio e currículo podem conter alguns trabalhos que foram feitos durante o curso ou resultados de ações voluntárias e estágios. Tenha os dois, mesmo se estiver iniciando. Aos poucos, inclua as novas experiências!

Tenha uma referência

Especialmente no início da carreira, é importante ter uma pessoa da área que seja a sua referência. Uma espécie de mentoria para ensinar os melhores caminhos, corrigir erros e compartilhar experiências. Meetups e eventos especializados são boas fontes para conhecer profissionais que podem te ajudar nesse sentido.
O legal é que basicamente qualquer pessoa pode trabalhar como UX/UI designer. Por ser uma função bastante democrática e que envolve skills variadas, não é destinada somente para os que curtem TI ou o pessoal de exatas.
A única exigência é que você queira aprender e se desenvolver sempre mais, sem achar que já atingiu seu máximo. Designers nunca estão prontos, especialmente depois do ritmo acelerado das mudanças impulsionadas pelas tecnologias da indústria 4.0.
A Ironhack ainda tem vagas para os cursos de UX/UI Design que começarão nos próximos meses. Interessados podem optar pelo modelo full-time com aulas todos os dias, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, ou, podem optar pelo modelo part-time, com a mesma carga horária e conteúdo, porém com aulas às terças e quintas à noite e aos sábados, durante 6 meses. Essa opção é a ideal para quem trabalha ou estuda durante o dia!
Portanto: cabeça alta, peito estufado e mãos à obra!
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