PARIS, 01 FEV (ANSA) – O projeto para a construção de uma linha de trem de alta velocidade entre Turim, na Itália, e Lyon, na França, voltou a causar tensão no governo italiano nesta sexta-feira (1º), com a visita do ministro do Interior e vice-premier Matteo Salvini a um dos canteiros do ramal ferroviário, em Chiomonte, a poucos quilômetros da fronteira.
A obra é alvo de críticas do partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S), que governa a Itália em aliança com Salvini e também está no poder em Turim, com a prefeita Chiara Appendino.
Segundo o M5S, o custo do projeto não compensa os benefícios. Mas, na visão de Salvini, a Itália deve seguir com a obra. “Se voltar atrás custa tanto quanto seguir em frente, eu prefiro seguir em frente”, declarou o ministro em Chiomonte, em referência aos custos de um eventual rompimento de contratos.
“Estão fazendo muitos túneis nos Alpes. Todos estão seguindo em frente, nós seremos os únicos parados”, acrescentou. Salvini ainda disse que 25 quilômetros já foram escavados na montanha e que é mais útil “completar [os túneis] ao invés de preencher os buracos”. Ainda assim, ele defendeu uma revisão nas despesas com o projeto.
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