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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Petrobras prevê investimento de US$ 9 bilhões em áreas do pré-sal da Bacia de Santos

Por Liliane Souza, G1 Santos
 

A plataforma P-67 é a mais recente da Bacia de Santos, SP, e está em funcionamento desde o dia 1º de fevereiro — Foto: Divulgação/PetrobrasA plataforma P-67 é a mais recente da Bacia de Santos, SP, e está em funcionamento desde o dia 1º de fevereiro — Foto: Divulgação/Petrobras
A plataforma P-67 é a mais recente da Bacia de Santos, SP, e está em funcionamento desde o dia 1º de fevereiro — Foto: Divulgação/Petrobras
Nos próximos cinco anos, a Petrobras deve investir US$ 9 bilhões em áreas do pré-sal da Bacia de Santos. A empresa também divulgou, nesta quinta-feira (7), que está prevista para junho a retomada do fornecimento de gasolina de aviação da refinaria em Cubatão (SP), única unidade do país a produzir esse combustível.
O investimento bilionário reflete na expansão no número de plataformas, que passará de 16 para 18 até 2020. Segundo o gerente-geral da Unidade de Operações da Bacia de Santos (UO-BS), João Ricardo Barusso Lafraia, o objetivo é ampliar, também, o Centro de Operações Integradas da Bacia de Santos (COI-BS), localizado na sede da Petrobras, em Santos (SP). "Iremos expandir o espaço para poder operar as plataformas de maneira mais eficiente", diz.
Lafraia afirma que o Centro de Operações Integradas da Bacia de Santos será ampliado — Foto: Liliane Souza/G1 SantosLafraia afirma que o Centro de Operações Integradas da Bacia de Santos será ampliado — Foto: Liliane Souza/G1 Santos
Lafraia afirma que o Centro de Operações Integradas da Bacia de Santos será ampliado — Foto: Liliane Souza/G1 Santos
Uma das funções da UO-BS é prover soluções no suporte à gestão da operação. Por meio do acesso remoto, é possível acompanhar, em tempo real, as condições dos navios. A Plataforma de Mexilhão é a única controlada integralmente pela unidade de operações. "A tecnologia permite liberar vagas na plataforma, que tem capacidade para receber até 130 pessoas", destaca Lafraia.
A Bacia de Santos tem uma área total de 350 mil quilômetros quadrados e se estende de Cabo Frio (RJ) a Florianópolis (SC). Na unidade, a operação no pré-sal começou em 2009.
Por meio do acesso remoto, é possível acompanhar, em tempo real, as condições dos navios. — Foto: Liliane Souza/G1 SantosPor meio do acesso remoto, é possível acompanhar, em tempo real, as condições dos navios. — Foto: Liliane Souza/G1 Santos
Por meio do acesso remoto, é possível acompanhar, em tempo real, as condições dos navios. — Foto: Liliane Souza/G1 Santos

Novas plataformas

A plataforma P-67 é a mais recente da bacia e está em funcionamento desde o dia 1º de fevereiro. A P-68 tem previsão de começar a operar em setembro de 2019 e a P-70, em abril de 2020. Cada uma das três tem capacidade de processar, diariamente, 150 mil barris de óleo e seis milhões de metros quadrados de gás.
Das atuais 16 plataformas em operação, dez são “replicantes”. O termo é usado para designar os equipamentos construídos exatamente conforme o projeto anterior. Ou seja, as plataformas são iguais – o que facilita na construção e na manutenção, segundo Lafraia.
"Com as novas plataformas, o benefício direto para a sociedade é através do pagamento de royalties", ressalta. No ano passado, a Baixada Santista arrecadou mais de R$ 200 milhões em royalties, segundo a Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Refinaria Presidente Bernardes

Localizada no sopé da Serra do Mar e cortada pela Estrada Velha São Paulo-Santos, a Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), em Cubatão, foi a primeira grande refinaria criada pela Petrobras. O investimento na unidade, que em 2018 foi de R$ 137 milhões, deve saltar para R$ 300 milhões neste ano.
Segundo o gerente-geral da refinaria, Claudio Pimentel, o objetivo é direcionar esses investimentos ao aperfeiçoamento dos serviços. "A refinaria está entre as melhores do mundo. Agora iremos investir em modernização, em extrair melhor", destaca.
O período de parada para manutenção da refinaria, que irá englobar quatro unidades, será de junho a setembro. "A gente eleva estoques e, depois, esse mercado é absorvido por outras refinarias de São Paulo. Não há riSco nenhum de desabastecimento", garante.

Gasolina de aviação

A Refinaria Presidente Bernardes tem recorrido à importação desde novembro do ano passado e a paralisação da movimentação do combustível deve durar até junho. "Estamos importando esse combustível para que o mercado não seja desabastecido. Devemos ficar com ela parada até junho de 2019, quando retomaremos em um outro contexto de confiabilidade, otimização e eficiência", finaliza Pimentel.
Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), da Petrobras, em Cubatão, SP. — Foto: José Claudio Pimentel/G1Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), da Petrobras, em Cubatão, SP. — Foto: José Claudio Pimentel/G1
Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), da Petrobras, em Cubatão, SP. — Foto: José Claudio Pimentel/G1
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