Ferronorte: Extensão até Cuiabá será tema de reunião entre Pivetta e Ministro nesta segunda-feira
Publicado
21/09/2019 - 11:12O governador em exercício Otaviano Pivetta estará reunido com o ministro dos Transportes, Tarcisio Gomes Freitas, nesta segunda-feira (23) em Rondonópolis. A reunião tem como pauta a extensão do ramal da Ferronorte (EF-364) até Cuiabá (250 km aproximadamente de trilhos) e, na etapa seguinte, a Nova Mutum, passando pela capital.
O investimento na extensão da ferrovia entre o sul do estado e a Cuiabá é um projeto da Rumo Logística. Segundo Pivetta, “Existe interesse muito firme (da empresa Rumo), eles estiveram ontem em Nova Mutum vendo área para construir terminal (cargas)”, disse Pivetta. A expansão da Ferronorte até a capital e em seguida ao Médio Norte vem sendo defendida há muitos anos por entidades do agronegócio, além de lideranças políticas, para fortalecer o escoamento da produção do Estado. Não foram mencionados prazos e valores de investimentos para expansão até Mutum.
De acordo com Pivetta, o ministro do TCU (Tribunal de Contas da União), Augusto Nardes, também vai a Rondonópolis conhecer o complexo ferroviário em Rondonópolis. “Interessa a Mato Grosso que seja ampliado prazo de concessão da ferrovia em ramais em São Paulo”, declarou, referindo-se a malha por onde é escoada até o porto de Santos (SP), por exemplo, grande parte da produção de grãos de Mato Grosso. A empresa quer garantir maior tempo de operação na malha paulista para viabilizar investimentos em Mato Grosso e “estender o ramal da Ferronorte até Mutum”. “Vamos apoiar essa iniciativa e tentar ajudar no convencimento do ministro do TCU” disse Pivetta, referindo-se as pendências legais que estão em fase de recurso para serem sanadas por parte da concessionária.
A extensão da Ferronorte no trajeto Rondonópolis-Cuiabá-Nova Mutum representará uma conexão importante com a Ferrogrão (EF-170) em direção ao porto de Miritituba, no Pará. Com este trecho, a linha ferroviária servirá de importante opção logística para a baixada cuiabana e, também, para aproximar a região sudoeste (polo Tangará da Serra) do modal ferroviário.
Potencial
Parte dos produtos consumidos em Mato Grosso já são transportados por ferrovias. Na lista estão os de limpeza produzidos pela Unilever, a borracha, o papel e a celulose, assim como café, feijão, combustível e pisos.
De 40 empresas que usavam a ferrovia em 2015, o número saltou para 136 em 2019, conforme dados do mês de abril.
No caso do trecho da Ferronorte entre Rondonópolis e Cuiabá, o potencial de carga seria de 20 milhões de toneladas de produtos que são consumidos pela população cuiabana e que atualmente são transportados por caminhões.
Já na Ferrogrão, a capacidade de transporte até Sinop chega a 35 milhões de toneladas/ano. Numa etapa seguinte, está projetada a extensão de mais 150 quilômetros, passando por Sorriso e Lucas do Rio Verde, o que ampliará a capacidade de transporte para 50 milhões de toneladas/ano, principalmente de soja, milho, carnes, madeira fertilizantes e combustíveis. A extensão acrescentará mais R$ 2,7 bilhões ao total orçado, somando investimentos de R$ 12,7 milhões.
Até 2030, a expectativa é de que 20% da produção nacional seja transportada pela EF-170 para exportação. As operações contarão com 160 vagões e três locomotivas, com capacidade de transporte de 15 mil toneladas numa única viagem.
CIDADES & GERAL
Em Cuiabá, BRT terá vantagens sobre VLT em implantação, custo, mobilidade e tarifa
Publicado
26/12/2020 - 09:49A substituição do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) pelo Ônibus de Trânsito Rápido (BRT), movido a eletricidade, trará melhor mobilidade urbana aos usuários do transporte coletivo em Cuiabá e Várzea Grande, conforme apontam estudos elaborados pelo Governo de Mato Grosso e pelo Grupo Técnico criado na Secretaria Nacional de Mobilidade Urbana.
Os estudos foram utilizados pelo governador Mauro Mendes para solicitar ao Ministério do Desenvolvimento Regional a autorização para substituir a execução das obras do VLT pela implantação do BRT, anunciada na segunda-feira (21) à população.
Alcance social e mobilidade
De acordo com os estudos, a substituição do modal proporcionará maior alcance social e trará mais eficiência do que o atual sistema de transporte coletivo e do próprio VLT, uma vez que vai atingir as regiões mais populosas e, também, mais distantes de Cuiabá e Várzea Grande.
Com o BRT será possível que o ônibus de transporte coletivo municipal circule no mesmo corredor do modal. Isso porque a principal característica do BRT otimizado é sua flexibilidade, adaptando-se à geografia urbana e à ocupação do solo, de forma a evitar mais transbordos.
Desse modo, os ônibus do transporte coletivo poderão sair de um bairro, entrar no corredor exclusivo e, sem qualquer integração, seguir para outro bairro distante do corredor estrutural. Tudo isso sem afetar o trajeto fixo que o BRT fará, garantindo assim conforto, agilidade e facilidade de locomoção dos usuários.
Trânsito e integração
Outra vantagem é a possiblidade de prolongar os corredores do BRT, no futuro, para avenidas importantes de Cuiabá e de grande adensamento de usuários do transporte coletivo. Entre elas as avenidas Getúlio Vargas e Isaac Póvoas, que já são dotadas de faixas exclusivas de ônibus à direita, além da Avenida Beira Rio, para atender a grande demanda de usuários em razão da proximidade com as universidades da região. E também da Avenida República do Líbano, para baldeação dos passageiros da rodoviária e do transporte intermunicipal.
Tal ação evitaria diversos transbordos de passageiros, como era proposto no caso de implantação do VLT. Isso porque, caso o VLT fosse implantado, o modal teria corredores fixos e estruturados com os trilhos por onde não poderiam passar os ônibus de transporte coletivo municipal. Assim seriam necessárias maiores transferências dos usuários, de um modal para outro, ao longo das viagens.
Como por exemplo, um usuário que gostaria de sair do bairro Parque do Lago, em Várzea Grande, com destino ao bairro Morada do Ouro, em Cuiabá. Esse usuário entraria em um ônibus no bairro em Várzea Grande, teria que descer no terminal em frente ao aeroporto, embarcar no VLT, descer no terminal do trem e tomar um ônibus rumo ao bairro de Cuiabá.
Tal situação abriria possibilidade de se criar linhas de ônibus concorrentes com o VLT, para atender a demanda dos usuários por viagens com menos integração e, com isso, piorar o trânsito nas duas cidades. Isso não ocorre com o BRT, já que é possível que as linhas que interligam os bairros continuem em funcionamento, transitando pelo corredor exclusivo.
Custo e tarifa
“A adoção do BRT com otimizações permite a prestação de um serviço de boa qualidade, proporciona maior área de atendimento (abrangência) e com menores custos de operação, trazendo menor ônus ao erário público e aos clientes do sistema de transporte coletivo”, diz o estudo.
Além disso, o BRT terá uma tarifa mais acessível, na faixa de R$ 3,04, enquanto que com o VLT a tarifa ficaria em torno de R$ 5,28, ainda de acordo com os estudos. Ou seja, mensalmente o VLT demandaria um custo adicional de R$ 1,9 milhão em relação do BRT, que poderiam vir a ser custeados pelos usuários por meio da tarifa.
“Não se está a adotar nenhuma alternativa que deixe de atender qualquer fator que influencie na qualidade do serviço a ser prestado, a modicidade da tarifa, o tempo para a implantação, os custos de implantação e de subsídios e, para o futuro, a mais fácil expansão do sistema para outros corredores troncais”, conclui trecho do estudo.
Para a implantação de toda a infraestrutura do BRT o Governo do Estado se responsabilizará pela realização das obras: corredor segregado, as estações e terminais, os sistemas de monitoramento de frota e segurança e a aquisição dos ônibus movidos a eletricidade.
Os investimentos estimados serão de R$ 430 milhões, com aquisição de 54 ônibus elétricos. As obras devem durar até 24 meses, sendo que este modal é considerado o que apresenta o menor custo e tempo de implantação, além de menor impacto no trânsito.
(Redação EB, com Sinfra-MT)
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