Veículo blindado poderá atravessar rios e lagos e até disparar contra inimigos debaixo d'água.
No final de dezembro, os militares russos revelaram imagens de seu mais recente tanque flutuante ligeiro Sprut-SDM1. O veículo foi criado especialmente para as Forças Aerotransportadas e já está passando por testes de combate.
"O tanque leve já foi aprovado nos testes em condições extremas no mar, na zona média da Rússia e nos subtrópicos. No início do próximo ano, realizaremos testes sob temperaturas negativas. O Sprut-SDM1 destina-se principalmente para paraquedistas, mas também esperamos que suas capacidades sejam de interesse para clientes estrangeiros", declarou o diretor industrial da empresa estatal Rostech, Bekhan Ozdoev.
O Sprut-SDM1 é uma modernização do tanque leve Sprut-SD, com um novo sistema de controle tático e um novo sistema de controle de fogo.
O veículo blindado é armado com uma canhão de tanque de calibre de 125 mm e pode percorrer distâncias de até 500 km sem reabastecimento.
Segundo os engenheiros que o projetam, é possível transportar o tanque para zonas de combate em navios de desembarque ou aviões de transporte militar.
LEIA TAMBÉM: Marinha russa receberá seu submarino mais potente até ao final de 2020
Autorizamos a reprodução de todos os nossos textos sob a condição de que se publique juntamente o link ativo para o original do Russia Beyond.
- 22
Assine
nossa newsletter!
Receba as principais notícias sobre a Rússia em seu e-mail
A Tchukotka é uma península no fim do mundo — ou, mais especificamente o ponto mais oriental da Rússia. Aqui, em uma região agreste, fica a cidade mais setentrional do país, Pevek, cheia de fortes ventos na maior parte do ano. A tundra local é habitada por povos indígenas, entre eles, os tchuktchi, esquimós e outros. As fotos de Oleg e Ida refletem a incrível natureza selvagem do lçocal e as pessoas que vivem neste habitat intocado.
- PlanetaTchukotka
A Tchukotka é uma terra onde a eternidade congelou. Os primeiros pioneiros russos chegaram ali em meados do século 17, mas as paisagens locais mudaram pouco desde então.
- Orgulho da tundra local
O pastoreio doméstico de renas é a base da vida tradicional dos povos indígenas da Tchukotka. A população de renas da Tchukotka atualmente é de 198.000 cabeças.
- Soberana da tundra
Para os moradores locais, as renas não são só um meio de transporte, comida e roupa, e sim parte do próprio folclore local. Os tchukchi têm um feriado inteiro dedicado a esses animais: ele marca o dia em que as renas perdem seus chifres. Os chifres são coletados e usados para uma variedade de propósitos, incluindo suvenires.
- GarotadeUelkal
A caça de animais marinhos e a baleias especificamente compõem uma importante indústria local histórica. Uelkal é uma aldeia esquimó localizada às margens do Mar de Bering onde há muitos ossos de baleia. A população local fabricava utensílios domésticos com eles.
- Ritos
Elementos da cultura pagã tradicionais e rituais são frequentemente encontrados no dia a dia dos povos nativos. Ao convocar os espíritos da tundra e as forças da natureza, eles prestam homenagem a sua terra ancestral.
- O silêncio do Lago Ravkerguiguitguin
A montanha Tsvetok é uma dos mais pitorescas da Tchukotka fica localizada acima do lago Ravkerguiguitguin (na língua tchukchi, "lago transparente"). Sua tonalidade laranja é o resultado de derramamentos de limonita (óxido de ferro).
- Verãona IlhaWrangel
Um dos lugares mais enigmáticos e deslumbrantes do planeta, a Ilha Wrangel foi descoberta há 150 anos pelo baleeiro norte-americano Thomas Long. Esta reserva natural do Ártico tem flora e fauna únicas.
- Refúgio de fé
A Igreja da Exaltação da Santa Cruz foi construída no assentamento de Egvekinot em 2016 e é a primeira igreja de pedra na Tchukotka.
- Trânsito dos tchukchi
Os cães de trenó tchukchi existem há mais de 2.500 anos e até hoje são ajudam as pessoas, tanto para viajar longas distâncias quanto para caçar.
- Conto de fadas da Tchukotka: o Rei Cão
É importante determinar o líder da matilha de cães. Desde o nascimento, eles são criados de maneira especial, pois devem atuar como intermediários entre seus donos e os demais cães de trenó, localizando-se perfeitamente na neve e na escuridão.
- Capital da terra da Tchukotka
Fundado em 1889, Anadir começou a se desenvolver na década de 1950 como um porto marítimo. Na década de 2000, a cidade passou por uma reconstrução completa com base em estratégias de planejamento urbano e tecnologias de design antidepressivas modernas para assentamentos polares.
- Nivelando o horizonte
Teikev é o nome dado à luta tradicional da Tchukotka, usada como forma de resolução de disputas. Ela tem estilo livre na forma e os lutadores andam de peito nu em qualquer clima.
- Quatro sois do meridiano 180º
O halo solar é um fenômeno ótico único e espetacular. Na deslumbrante luz do sol refratada, os fotógrafos conseguiram capturar quatro sóis de uma vez.
- Calor vivo
A lareira da casa tchuktchi é um símbolo vital da vida familiar, da felicidade e da cordialidade. Acima da lareira há um buraco pelo qual, acreditam os tchukchi, seus ancestrais os vigiam. A família Vikviragtirguirgui preserva cuidadosamente sua língua e cultura tchuktchi para transmiti-las aos filhos.
- Pontodepartida
Se espetarmos mentalmente o globo no Meridiano de Greenwich, noReino Unido, a outra extremidade do eixo imaginário surgirá na Tchukotka, perto de Egvekinot. Aqui, o meridiano 180 se cruza com o Círculo Polar Ártico, que marca o início de um novo dia não apenas para a Rússia, mas para o planeta todo.
A exposição “Tchukotka. Saga Épica” está em cartaz na Nova Galeria Tretiakov até 7 de fevereiro de 2021. Veja mais fotos aqui.
Para ver os comentários e compartilhar esta reportagem, clique aqui .
Nenhum comentário:
Postar um comentário