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terça-feira, 13 de maio de 2014

DESALINIZAR AGUA DO MAR :O EXEMPLO DE ISRAEL PARA O BRASIL E AMÉRICA DO SUL

DESALINIZAR AGUA DO MAR:O EXEMPLO DE ISRAEL PARA O BRASIL E AMÉRICA DO SUL:
O Nordeste do BRASIL ,sofre há anos com seca,desalinizar agua do mar poderia ser a melhor opção ,seria utilizada para consumo humano , consumo animal ,irrigação; também agua desalinizada poderia ser exportada do NORDESTE/SUDESTE para Minas Gerais ,Goiás,Tocantins, durante  o período de seca a traves de aquedutos .
 São Paulo e Rio de Janeiro tanto a capital como o interior poderiam consumir agua desalinizada da mesma forma ; nos períodos de seca a região Sul do Brasil poderia ser abastecida com agua desalinizada.
 O norte do Chile poderia utilizar agua desalinizada e exportar para Bolívia e Noroeste da Argentina por aquedutos;O Peru poderia fazer o mesmo para irrigar a região costeira e exportar para Bolívia .
 A Argentina poderia desalinizar agua do mar na Patagónia ,utilizar para consumo tanto humano como animal ,como para irrigação tanto na Patagónia como na Pampa Interior(ou Pampa seca) .
 Os níveis do mar e oceanos  estão se elevando ,seria uma forma também de aliviar a elevação das aguas .
MARIO ALBERTO BENEDETTO LYNCH





Israel inaugura a maior usina de dessalinização do mundo
07 de Julho de 2010 • Atualizado às 06h00

No último mês, Israel inaugurou a sua terceira usina de dessalinização no norte da cidade de Hadera. A usina foi considerada a maior usina de dessalinização por osmose reversa do mundo. Ela captura água do Mar Mediterrâneo e a torna potável, a expectativa é que a usina produza 127 milhões de metros cúbicos de água por ano – o suficiente para abastecer um sexto da população israelense.
Criada com um investimento de quase meio bilhão de dólares, a usina foi criada pela IDE Technologies, uma companhia israelense que já construiu duas usinas de dessalinização de água no país junto com a Housing and Construction Group, uma construtora pertencente ao grupo Arison.
O governo foi o responsável pelo plano de criar a usina, com o objetivo de atender as demandas de uma população crescente e com o seu estoque de água sempre ameaçado, dependentes quase que exclusivamente das chuvas de inverno.
Através de um contrato de 25 anos, a água custará um pouco mais de 50 centavos por metro cúbico.  Segundo a IDE, a primeira usina de dessalinização, construída na costa de Ashkelon, tem tido um bom desempenho desde 2005. Existe uma terceira usina em Palmahim, ao sul de Tel Aviv. Outras duas usinas estão sendo construídas em Ashhdod e Soreq.
Uma nova era?
“O sucesso do conceito de uma mega usina de dessalinização alcançou uma nova era de água abundante e acessível para o mundo, que vêm enfrentando problemas de falta de água” disse Avshalom Felber, CEO da IDE Technologies, em um comunicado oficial.
Ofer Kotler, CEO da Housing and Construction Group disse: “Como um dos maiores e mais complexos projetos que o nosso grupo já fez, nós estamos particularmente satisfeitos em apresentar esta usina para um país passando por dificuldades com a água”.
A IDE apresentou avanços tecnológicos nos campos da dessalinização térmica e de membrana. O sal é retirado da água marinha, utilizando um processo de osmose reversa, uma das duas maneiras de utilizar membranas para dessalinizar a água. Na osmose reversa a água de uma solução salina altamente pressurizada é canalizada através de uma membrana permeável que a separa dos componentes salgados. A segunda maneira se dá através de um processo chamado eletrodiálise.
A IDE é pertencente a duas mega-indústrias israelenses. A empresa química ICL, e a Delek Group, uma investidora de energia e infraestrutura.
Não é ecológico
Os ambientalista de Israel não vêm a dessalinização como solução de longo prazo para resolver a falta de água em Israel e no Oriente Médio. Um dos grupos protestantes são os  Friends of the Earth Middle East (FOEME), cujo diretor israelense Gidon Bromberg aponta que a dependência intensa dessas usinas de alta intensidade energética, e altamente poluente, não é uma solução viável a longo prazo.
Bromberg e outras pessoas dedicadas à proteção dos recursos hídricos locais sugerem que os países carentes de água, como Israel, Jordânia e outros na região devem identificar os meios mais eficazes de reduzir o consumo de água.
“Este conflito entre a indústria e ambientalistas não é novidade, agora é hora de encontrar um terreno comum e contornar a crise”, diz Shmulik Shai, gerente geral da H2ID, a usina de dessalinização de Hadera. Ele ainda diz que nos últimos cinco anos Israel vem enfrentando uma grave escassez nas suas três principais fontes de água: o mar da Galiléia, seu aquífero da montanha e seus aquíferos costeiros. Ele adverte que o país já está em situação de risco, e que se continuar desse jeito, as conseqüências poderão ficar cada vez mais graves.
Segundo Shai a usina irá fornecer boa parte dos 750 milhões de metros cúbicos de água que os israelenses necessitam para o uso pessoal.
Redação CicloVivo

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