Lack of dredging impacts liquid bulk operations in Santos Port
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The operation of liquid bulk in the Port of Santos, in the brazilian state of São Paulo, has been hampared, following the reduction of the operational draft limit in the berths of Alemoa and Barnabé Island. Piers are interdicted, increasing the waiting/queue of vessels. At least 14 cargo ships cancelled calls at the Santos port and proceeded to other ports.
The lack of constant maintenance dredging, combined with the siltation of the channel, forced the reduction of the operational draft limit in three berths intended for operations of liquid bulk. The contract to perform the sediment removal service on the waterway ended in April, but the Companhia Docas of São Paulo (CODESP), company that runs the port, thought there was no risk of restrictions on incoming ships.
Unfortunely, in Alemoa there was a reduction of 70 centimeters in a bething point. From 10.9 meters to 10.2 meters. On Barnabé Island, the berth in which the draft limit was 10.2 meters, suffered a 1.2 meters reduction. The draft is of only 9 meters now. Also, the docking pier that allowed operations of ships withs drafts of up to 10.4 now only receives vessels with 9.5 meters below the waterline.
The berths of Alemoa and Barnabé Island concentrate the liquid bulk operations at the Port of Santos.
The Union of Maritime Navigation Agencies of the State of São Paulo (Sindamar) expressed concern. The main fear revolves around rising demurrage costs, given the longer waiting times for larger ships to berth.
For the President of the Brazilian Association of Liquid Terminals (ABTL), Carlos Kopittke, the situation is complicated and the solution should take some time. According to him, Alemoa pier 1, used by Transpetro (a subsidiary of Petrobras), is limited and only ships up to 230 meters can operate safely. In this case, the solution may take up to 10 months, as it is necessary to hire a company that specializes in the maintenance of dolphins.
Codesp rules out emergency hiring
Codesp said in a statement that the reduction of the operating draft in some berths was ordered due to the identification of depth loss at these points, attested by bathymetries performed by Codesp.
Regarding the defense of the wharfs 1 and 2 of Alemoa, "the recovery has already been contracted and in mobilization for the immediate start of the services, with 15 days to complete the first and another 15 days to complete the second".
CODESP also announced that, next year, it should start construction of a new pier on Barnabé Island and, with the public bidding of the STS 08 area, the Port will gain two more berths for liquid bulk.
Source: A Tribuna
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Falta de dragagem prejudica operação de líquidos no Porto de Santos
A redução do limite máximo de calados operacionais – na prática, a profundidade máxima que uma embarcação pode atingir e continuar operando com segurança – em berços da Alemoa e da Ilha Barnabé, no Porto de Santos, tem prejudicado a movimentação de granéis líquidos minerais no complexo marítimo. Além disso, há a interdição de píeres, o que aumenta ainda mais a fila de navios na Barra. Ao menos 14 cargueiros cancelaram escala no cais santista e seguiram para outros portos.
A falta de uma dragagem de manutenção constante no Porto, combinada com o assoreamento do canal, forçou a redução do calado operacional em três berços destinados às operações de líquidos minerais. O contrato para a realização do serviço de retirada de sedimentos na via de navegação terminou em abril. Mas, segundo a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), não havia risco de restrições à vinda de navios.
Na Alemoa, houve uma redução de 70 centímetros em um ponto de atracação. De 10,9 metros, o limite passou para 10,2 metros. Na Ilha Barnabé, o berço onde o limite máximo do calado era de 10,2 metros teve uma redução de 1,2 metro, ficando com 9 metros. Enquanto isso, o ponto de atracação que permitia operações de navios com até 10,4 metros de calado, agora só recebe embarcações com 9,5 metros abaixo da linha d’água.
Os berços da Alemoa e da Ilha Barnabé concentram as operações de granéis líquidos minerais no Porto de Santos.
O Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Estado de São Paulo (Sindamar) demonstrou preocupação. O principal temor gira em torno do aumento dos custos de demurrage, diante do maior tempo de espera de embarcações de maior porte.
Para o presidente da Associação Brasileira de Terminais de Líquidos (ABTL), Carlos Kopittke, a situação é complicada e a solução deve levar algum tempo. Segundo ele, o píer 1 da Alemoa, utilizado pela Transpetro (subsidiária da Petrobras), está limitado e apenas navios com até 230 metros podem operar em segurança. Neste caso, a solução pode demorar até 10 meses, já que é necessária a contratação de uma empresa especializada na manutenção de dolfins.
Codesp descarta contratação emergencial
A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) informou em nota que a redução do calado operacional em alguns berços de atracação foi ordenada diante da identificação de perda de profundidade nesses pontos, atestadas por batimetrias realizadas pela Codesp.
Sobre as defensas dos cais 1 e 2 da Alemoa, “a recuperação já está contratada e em mobilização para início imediato dos serviços, com prazo de 15 dias para conclusão da primeira e outros 15 dias para a segunda”.
A Docas ainda comunicou que, no próximo ano, deve iniciar a construção de um novo píer na Ilha Barnabé e, com a licitação da área STS 08, o Porto ganhará mais dois berços para líquidos minerais.
Fonte: A Tribuna
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