Ex-presidente da Eletrobrás defende equilíbrio em relação à energia solar na GD
José da Costa Carvalho Neto entende que contratos de energia fotovoltaica devem ser mantidos com ponderação, diminuindo gradativamente os subsídios para os consumidores
O engenheiro e ex-presidente da Sociedade Mineira de Engenheiros (SME), José da Costa Carvalho Neto, que também presidiu a Eletrobrás, entende que contratos de energia fotovoltaica devem ser mantidos, mas é preciso muito equilíbrio. A afirmação foi feita com base nas possíveis mudanças propostas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que está em consulta pública para taxação do uso do fio pelo consumidor de energia solar.
Segundo ele, quando foi lançado esse programa (de incentivo à energia solar) não tinha escala. “Para fazer isso, tinha de dar um subsídio inicial. Mas não se pode dar um subsídio permanente. Porque senão a sociedade não está ganhando com isso. Então, você tem de criar mercado e, a partir daí, diminuir o subsídio. O que a Aneel está querendo fazer é isso. Mas acho que não se pode ser tão radical ao ponto de se cortar o incentivo a esse tipo de energia”, disse.
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