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quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Produção de soja é destaque na cidade de Sousa, no Sertão da PB

Produção de soja é destaque na cidade de Sousa, no Sertão da PB

Terreno de mais de 300 hectares era usado para plantio de milho e feijão.
Após beneficiamento, saca do produto chegou a R$ 70.

Do G1 PB
00:00/02:33
A produção de soja em uma propriedade particular vem ganhando destaque nas várzeas da cidade de Sousa, no Sertão paraibano. No terreno de mais de 300 hectares a oleaginosa preenche o espaço que antes era voltado apenas para a plantação de milho e feijão.
De acordo com o engenheiro agrônomo Fábio Martins, apesar da cultura ainda ser pouco utilizada no Estado, os empresários têm no produto uma boa oportunidade de negócios. “Hoje o mercado da soja tem conseguido bons preços, e [após a colheita] sempre proporciona boas condições para alcançar uma boa produtividade no cultivo do milho, que vem em sucessão”, disse o engenheiro em entrevista à TV Paraíba.
No local, é utilizada a prática de rotação de cultura, para evitar o desgaste do solo. Confome a soja vai sendo colhida, o lugar fica pronto para receber outros grãos. “Para a gente fazer a rotação de cultura, não podemos plantar só o milho, temos que plantar uma outra cultura por causa das graminhas”, disse o gerente de campo Leodécio de Medeiros.
O grão foi plantado na propriedade há pouco mais de dois meses e agora em outubro está na fase de colheita. As máquinas fazem o trabalho de descascar o grão e, após a colheita, a soja fica armazenada em grandes silos. Em seguida, o produto, em forma de grão, passa por um processo de beneficiamento no Rio Grande do Norte e só então está pronto para ser comercializado em todo o país.
Utilizada principalmente no óleo de cozinha, a soja também é utilizada no biodiesel e na produção de ração animal. Com a valorização do produto, a saca de soja chegou a ser vendida por R$ 70, mas o preço agora tende a cair. “Apesar de estar havendo um certo declínio por uma produção maior que apareceu no mercado, ainda assim tem deixado uma boa margem para o produtor”, completou Fábio Martins.
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