O trem de alta velocidade do deserto terá seu primeiro teste este ano, NA ARÁBIA SAUDITA
O trem de alta velocidade do deserto terá seu primeiro teste este ano
A ministra de Fomento, Ana Pastor, anunciou neste domingo que o
consórcio espanhol que constrói a trem de alta velocidade do deserto ou
dos peregrinos, planeja que o primeiro trem de teste da fabricante Talgo
para o projeto circule no final deste ano. O modelo definitivo já foi
aprovado pelas autoridades sauditas.
“As autoridades sauditas propuseram que todos os trabalhos para a realização de testes sejam concluídos até dezembro de 2014”, disse Pastor em um encontro em Riad com jornalistas de veículos espanhóis, entre eles EL PAÍS, convidados pelo consórcio que toca o projeto.
A ministra se reuniu neste domingo na capital da Arábia Saudita com os ministros de Transportes e Finanças, com o governador de Riad e com autoridades do setor ferroviário. Segundo a ministra, os sauditas estão satisfeitos com o projeto de trem de alta velocidade Haramain (que significa duas cidades santas em árabe), que ligará Meca e Medina.
Por enquanto, o consórcio trabalha em um trecho de plataforma de 100 quilômetros dos 450 quilômetros totais que terá a linha, o trecho 4, entre os quilômetros 190 e 290. Os responsáveis sauditas mostraram seu interesse no início dos trabalhos do trecho 5, que o consórcio sino-árabe que constrói ainda não começou. O consórcio espanhol começou sua análise desse trecho, mas quer negociar garantias por eventuais problemas pela aceleração da plataforma. Na semana que vem, será realizada uma reunião para fixar as datas dos contratos de execução.
As autoridades sauditas também anunciaram os planos de investimento em infraestruturas que estão desenvolvendo. O maior é o enorme traçado ferroviário misto (passageiros e mercadorias) Norte-Sul, de 2.400 quilômetros de longitude que estará terminado em 2017, e que serão explorados e gerenciados pelas empresas públicas Adif e Renfe. A fabricante de trens espanhol CAF também tem interesse nesse contrato. O prazo para apresentação de propostas está aberto até março, mas já se diz que a espanhola será uma das selecionadas para a licitação final. Está previsto que a linha funcione integralmente em 2017. Além disso, transportará três milhões de passageiros e mais de 10 milhões de toneladas de carga por ano.
Arábia Saudita tem um plano de infraestruturas na área ferroviária que pode chegar a mobilizar 100 bilhões de dólares em 10 anos. Entre seus projetos está também os metrôs de Meca e Yeda, uma linha que servirá para ligar por trem o mar Vermelho e o Golfo Pérsico e uma linha entre os Emirados do Golfo com Arábia Saudita.
Além disso, a ministra e o secretário de Estado de Infraestruturas, Rafael Catalá, mostraram seu interesse pelos projetos de investimentos em portos e aeroportos planejados pela Arábia Saudita, que ainda não estão elaborados. Assim mesmo, a ministra também pretende aumentar o tráfego entre as companhias aéreas espanholas e sauditas.
“Arábia Saudita é um país estratégico para Espanha”, disse a ministra ao fazer um balanço da visita, na qual ministra também se reuniu com a presidenta de FCC, Esther Alcocer Koplowitz, e seu conselheiro delegado, Juan Béjar, para falar sobre o contrato do Metrô de Riad. A assinatura espanhola já mobilizou 40 pessoas à capital saudita para o início do contrato.
“As autoridades sauditas propuseram que todos os trabalhos para a realização de testes sejam concluídos até dezembro de 2014”, disse Pastor em um encontro em Riad com jornalistas de veículos espanhóis, entre eles EL PAÍS, convidados pelo consórcio que toca o projeto.
A ministra se reuniu neste domingo na capital da Arábia Saudita com os ministros de Transportes e Finanças, com o governador de Riad e com autoridades do setor ferroviário. Segundo a ministra, os sauditas estão satisfeitos com o projeto de trem de alta velocidade Haramain (que significa duas cidades santas em árabe), que ligará Meca e Medina.
Por enquanto, o consórcio trabalha em um trecho de plataforma de 100 quilômetros dos 450 quilômetros totais que terá a linha, o trecho 4, entre os quilômetros 190 e 290. Os responsáveis sauditas mostraram seu interesse no início dos trabalhos do trecho 5, que o consórcio sino-árabe que constrói ainda não começou. O consórcio espanhol começou sua análise desse trecho, mas quer negociar garantias por eventuais problemas pela aceleração da plataforma. Na semana que vem, será realizada uma reunião para fixar as datas dos contratos de execução.
As autoridades sauditas também anunciaram os planos de investimento em infraestruturas que estão desenvolvendo. O maior é o enorme traçado ferroviário misto (passageiros e mercadorias) Norte-Sul, de 2.400 quilômetros de longitude que estará terminado em 2017, e que serão explorados e gerenciados pelas empresas públicas Adif e Renfe. A fabricante de trens espanhol CAF também tem interesse nesse contrato. O prazo para apresentação de propostas está aberto até março, mas já se diz que a espanhola será uma das selecionadas para a licitação final. Está previsto que a linha funcione integralmente em 2017. Além disso, transportará três milhões de passageiros e mais de 10 milhões de toneladas de carga por ano.
Arábia Saudita tem um plano de infraestruturas na área ferroviária que pode chegar a mobilizar 100 bilhões de dólares em 10 anos. Entre seus projetos está também os metrôs de Meca e Yeda, uma linha que servirá para ligar por trem o mar Vermelho e o Golfo Pérsico e uma linha entre os Emirados do Golfo com Arábia Saudita.
Além disso, a ministra e o secretário de Estado de Infraestruturas, Rafael Catalá, mostraram seu interesse pelos projetos de investimentos em portos e aeroportos planejados pela Arábia Saudita, que ainda não estão elaborados. Assim mesmo, a ministra também pretende aumentar o tráfego entre as companhias aéreas espanholas e sauditas.
“Arábia Saudita é um país estratégico para Espanha”, disse a ministra ao fazer um balanço da visita, na qual ministra também se reuniu com a presidenta de FCC, Esther Alcocer Koplowitz, e seu conselheiro delegado, Juan Béjar, para falar sobre o contrato do Metrô de Riad. A assinatura espanhola já mobilizou 40 pessoas à capital saudita para o início do contrato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário