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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

China anuncia construção de trem-bala submarino

China anuncia construção de trem-bala submarino

Linha entre Ningbo e Zhoushan, na região leste do país, terá 7 quilômetros e velocidade de 250 km/h; obra deve ser concluída até 2025

China anuncia construção de trem-bala submarino
Linha se integrará com outros terminais de alta velocidade do país
A China oficializou o projeto de construção do seu primeiro trem-bala submarino, informou a CNN. A linha de alta velocidade ligará a cidade portuária de Ningbo, ao sul de Xangai, a Zhoushan, um arquipélago na costa leste do país, em uma distância de 77 quilômetros, sendo 16,2 deles subaquáticos.
O projeto da ferrovia na província de Zhejiang, foi apresentado em 2005 e aprovado por Pequim neste mês. As obras devem começar em 2019, com previsão de serem concluídas até 2025. O investimento está estimado em US$ 3,6 bilhões (R$ 13,9 bilhões).
O trem terá velocidade máxima de 250 quilômetros por hora e a linha será integrada aos outros terminais de alta velocidade de China. Após a inauguração, será possível percorrer os 230 quilômetros entre Hangzhou, capital da provincial de Zhejiang, a Zhoushan em uma hora e 20 minutos. Atualmente o percurso leva quatro horas e meia.
A região de Zhoushan é base para o porto com maior movimento do mundo em volume de carga e também abrigar a primeira fábrica internacional da Boeing, com previsão para iniciar as operações no fim deste ano.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Ferrovia Norte-Sul já supera volume de grãos de 2017

Ferrovia Norte-Sul já supera volume de grãos de 2017

Publicado em 27/11/2018 14:13
186 exibições
Ferrovia movimentou mais 6 milhões de toneladas de soja, milho e farelo; modal ganha espaço ano a ano
A VLI, empresa de soluções logísticas que integra terminais, ferrovias e portos e controladora do tramo norte da Ferrovia Norte-Sul (FNS), já movimentou este ano mais de 5,9 milhões de toneladas de grãos pela FNS, tal volume é maior que o resultado de 2017. Com destino aos terminais localizados no Porto de Itaqui, no litoral do Maranhão, a ferrovia contribui de maneira mais eficiente para o transporte de cargas de soja, milho e farelo oriundas do leste e nordeste do Mato Grosso, sul do Pará e da nova fronteira agrícola, o Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).
Os mais de 700 quilômetros da FNS (entre Porto Nacional-TO e Açailândia-MA) conectam-se à Estrada de Ferro Carajás formando uma importante conexão entre as áreas produtoras e o mercado externo. Conectados aos trilhos da FNS, a VLI dispõe de terminais integradores, que recebem cargas do modal rodoviário e transferem tudo para a ferrovia. O terminal de Porto Nacional, por exemplo, já alcançou novo recorde na movimentação anual: mais de 1,5 milhão de toneladas de soja e milho até outubro, o que representa um volume mais de 50% superior ao total do ano passado. Além dessa unidade, a VLI conta com o Terminal de Palmeirante, também no Tocantins. Os dois empreendimentos inaugurados em 2016 contam com capacidade para movimentar seis milhões de toneladas por ano. “Nos últimos anos a VLI capacitou a Ferrovia Norte-Sul para dar suporte ao crescimento do agronegócio na nova fronteira agrícola do país. Investimos cerca de R$ 1,7 bilhão na construção de dois terminais, melhorias na ferrovia, aquisição de locomotivas e vagões e construção de uma nova oficina de manutenção”, explica Gustavo Serrão, diretor de Operações Ferroviárias.
Consolidando a ferrovia como melhor saída
A empresa acredita no desenvolvimento do leste e nordeste do Mato Grosso, do sul do Pará, do Matopiba e na consolidação da rota que conecta os trilhos ao litoral maranhense para contribuir ainda mais com o agronegócio. Em 2017, esse caminho foi responsável por movimentar 5,87 milhões de toneladas de grãos. “O sistema integrado do Corredor Centro-Norte da VLI formado por terminais, ferrovias e a conexão com os portos é uma alternativa eficiente para que os produtores alcancem o mercado externo. Há um potencial enorme e nossa infraestrutura está pronta para atender”, completa Serrão.
Números
Volume FNS 2017: 5,87 milhões de toneladas
Volume FNS 2018 (até 25 de novembro): 6 milhões de toneladas
Volume Terminal de Porto Nacional 2017: 998 mil de toneladas
Volume Terminal de Porto Nacional 2018 (até outubro): 1,5 milhão de toneladas
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Fonte: VLI

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Ferrovia: custo logístico é quatro vezes mais barato

Ferrovia: custo logístico é quatro vezes mais barato

Sem investimentos significativos em ferrovias, o Ceará ainda recorre ao modal rodoviário para transportar insumos e cargas, perdendo competitividade em alguns setores

Filipinos se arriscam em transporte ferroviário clandestino feito com carrinhos

Por France Presse
 


Foto de 19 de outubro mostra pessoas sendo transportadas em carrinho de passageiros em linha de trem de Manila — Foto: Noel Celis/AFPFoto de 19 de outubro mostra pessoas sendo transportadas em carrinho de passageiros em linha de trem de Manila — Foto: Noel Celis/AFP
Foto de 19 de outubro mostra pessoas sendo transportadas em carrinho de passageiros em linha de trem de Manila — Foto: Noel Celis/AFP
Assim que o trem passa, os “empurradores de carrinho” de Manila colocam seus veículos improvisados nos trilhos e fazem subir seus passageiros, que evitam os enormes engarrafamentos da capital filipina colocando suas vidas em risco.
Todos os dias, dezenas de passageiros usam esses carrinhos de metal fabricados pelos próprios condutores para percorrer trechos da enorme rede de ferrovias da megalópole, de 12 milhões de habitantes.
Assim, os passageiros não só economizam tempo, mas também dinheiro, porque 10 pesos por viagem (US$ 0,10) é um modo barato de transporte que também os impede de viajar como sardinhas em latas nos ônibus lotados.
Mas os “empurradores de carrinho” e seus passageiros estão expostos ao risco permanente de um trem atingi-los se não saltarem na hora certa.
Foto de 19 de outubro mostra menino ajudando a empurrar carrinho de passageiros em linha de trem de Manila — Foto: Noel Celis/AFPFoto de 19 de outubro mostra menino ajudando a empurrar carrinho de passageiros em linha de trem de Manila — Foto: Noel Celis/AFP
Foto de 19 de outubro mostra menino ajudando a empurrar carrinho de passageiros em linha de trem de Manila — Foto: Noel Celis/AFP
"Nosso trabalho é muito perigoso, você tem que conhecer os horários dos trens", diz René Vargas Almeria, de 57 anos, há 20 empurrando passageiros.
Aquela parte da estrada, de 1,2 km no bairro de Santa Mesa, é coberta por vinte trens por dia.
A popularidade desses “empurradores de carrinho” faz com que as autoridades tolerem a atividade com relutância.
Surpreendentemente, as vítimas não são tão frequentes quanto se poderia pensar. A polícia não faz estatísticas e diz que nem se lembra do último acidente fatal.
No entanto, todos os “empurradores de carrinho” se lembram bem de alguma ocasião em que foram salvos por muito pouco.
Foto de 19 de outubro mostra mãe com criança sentadas ao lado de linha de trem de Manila, aguardando para pegar um carrinho — Foto: Noel Celis/AFPFoto de 19 de outubro mostra mãe com criança sentadas ao lado de linha de trem de Manila, aguardando para pegar um carrinho — Foto: Noel Celis/AFP
Foto de 19 de outubro mostra mãe com criança sentadas ao lado de linha de trem de Manila, aguardando para pegar um carrinho — Foto: Noel Celis/AFP

‘Guincho ensurdecedor’

Rodolfo Maurello, de 60 anos, que transporta pessoas há duas décadas, lembra-se de um dia em que empurrava o carrinho cheio de passageiros sem perceber o trem que vinha logo atrás.
"O trem estava a poucos metros de distância", ele diz, explicando que se virou no último minuto para pedir ao motorista que parasse. "O guincho dos freios foi ensurdecedor."
Mas Maurello gosta de ser seu próprio patrão. Nos bons dias, ele ganha o equivalente a US$ 10 (cerca de R$ 40), o que lhe permite cobrir as necessidades de seus três filhos. Nas Filipinas, uma em cada cinco pessoas ganha menos de dois dólares por dia.
René Almeria estava destraído no momento em que um único passageiro olhou na direção oposta. "Eu virei a cabeça e vi o trem chegar, então joguei meu carrinho para fora dos trilhos, realmente escapamos por muito pouco."
O casal de empurradores de carrinho Tyson Aguha e Joan Acebo esperam por passageiros em linha de trem de Manila, em foto de dia 19 de outubro — Foto: Noel Celis/AFPO casal de empurradores de carrinho Tyson Aguha e Joan Acebo esperam por passageiros em linha de trem de Manila, em foto de dia 19 de outubro — Foto: Noel Celis/AFP
O casal de empurradores de carrinho Tyson Aguha e Joan Acebo esperam por passageiros em linha de trem de Manila, em foto de dia 19 de outubro — Foto: Noel Celis/AFP
Manila sofre enormes engarrafamentos. Entre a infraestrutura insuficiente, a negligência nos transportes públicos e o aumento do número de veículos, leva horas para que seus habitantes viajem apenas alguns quilômetros.
A população da capital aumentou 50% entre 1995 e 2015, mas o investimento em estrutura não acompanhou o ritmo. Isso abre espaço para a engenhosidade como a dos “empurradores de carrinhos”, que trabalham em certos trechos de uma rede ferroviária que todos os dias recebe 45 mil passageiros.

‘Muito prático’

A maioria das viagens é feita sem problemas. Os passageiros, estudantes ou trabalhadores, estão imersos em seus celulares, mal protegidos por guarda-sóis desfiados.
"Não há trânsito", diz Noemi Nives, uma mulher de 46 anos, à France Presse. "Para nós, é prático e se encaixa em nosso orçamento".
Um empurrador levanta seu carrinho enquanto um trem passa pela linha em Manila, em foto de 19 de outubro — Foto: Noel Celis/AFPUm empurrador levanta seu carrinho enquanto um trem passa pela linha em Manila, em foto de 19 de outubro — Foto: Noel Celis/AFP
Um empurrador levanta seu carrinho enquanto um trem passa pela linha em Manila, em foto de 19 de outubro — Foto: Noel Celis/AFP
Apesar dos riscos e desconforto, os passageiros ficam felizes em ganhar tempo e dinheiro.
Danica Lorraine, de 25 anos, economiza uma hora de transporte todos os dias graças a esses carros, já que evita pegar dois ônibus extras. "É muito prático", diz. "Você só tem que ser prudente, muito, muito, muito cautelosa."
Kerkleen Bongalon, uma professora de matemática, conseguiu superar o medo que sentia, pelo menos em parte. Uma parte do seu percurso percorre cerca de 15 metros no Passig, um curso de água. Escapar de um trem envolveria saltar para o vazio e nadar.
"No começo eu tinha medo", admite. "Eu não sei nadar, então se algo acontecesse enquanto estamos na ponte, eu não sei o que eu faria."
"Mas nada vai acontecer porque os “empurradores de carrinho” conhecem os horários dos trens, eu confio neles", diz.

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COMENTÁRIOS
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  • Eterno Líder
    HÁ 2 DIAS
    A foto desse menino ai é de partir o coração. Que tratamento desumano com o seu semelhante, como que esses passageiros são capazes de pagar por um trabalho escrav0 desses e não ter nenhum sentimento pelo próximo? não vi nada na m4t3ri4 a respeito disso, que coisa mais nojent4.

    • Paulo Guto
      HÁ 2 DIAS
      Pois é Eterno, concordo, mas vamos fazer o advogado do diabo: o que é pior ele trabalhar e receber pra viver, ou não fazer nada e não receber pra passar fome. Todos sabemos que o ideal é estudar ter casa e comida, mas se não tem, o que fazer. Melhor é trabalhar e viver e não roubar.