Uma estufa em casa, não é um sonho,possibilidade.
Imagine ter um jardim florido e com espécies verdejantes durante todas as estações do ano. O que pode parecer um sonho para alguns, já faz parte da realidade de alguns lares mais dedicados às plantas.
A fórmula para garantir esse resultado é simples: uma estufa residencial. “Além de possibilitar o ambiente ideal para o desenvolvimento dos exemplares, ela pode se transformar em uma agradável maneira de relaxar”, afirma José Carlos Di Salvo, engenheiro civil da Plantfort, empresa especializada no assunto.
Na lista de benefícios ainda há lugar para a economia. “Gasta-se menos com adubação e irrigação, pois no espaço tudo o que se aplica é absorvido completamente, enquanto ao ar livre uma boa parcela pode evaporar”, diz Nelson Nardy, diretor da Tropical Estufas.Como é possível controlar as condições climáticas dentro da estrutura, não há restrições às espécies que podem ser cultivadas na estufa. “Ela oferece o ambiente ideal para plantas de climas diferentes do que predomina no local”, diz a paisagista Anna Saraceni.
O primeiro passo para quem deseja ter uma estufa em casa é escolher a localização ideal no terreno. “O lote deve ser plano, protegido de ventos e não ter árvore por perto, pois alguns galhos podem cair e danificar a cobertura”, indica Bruno Pinheiro, da Plant-Tec.
Quando o assunto é a medida mais indicada, não existe uma regra definida. “Depende da área que se tem disponível”, explica. Porém, o pé-direito não pode ter menos de 1,5 metro, característica que garante a ventilação.
Posicionamento definido, a próxima etapa é eleger o modelo ideal, já que há diferentes opções disponíveis no mercado. “Os mais recomendados são os com estrutura de aço galvanizado, material que não enferruja e resiste às ações do tempo”, afirma Bruno. Há também aquelas feitas com madeira, que são mais econômicas.
A cobertura geralmente é desenvolvida com um plástico especial, difusor de luz, que recebe tratamento para barrar raios ultravioleta. “Dessa forma, promove melhor distribuição e aproveitamento de calor e luz pela planta e, consequentemente, aumenta a fotossíntese”, diz Di Salvo.
Quem quiser focar nas orquídeas deverá prever ainda uma tela de sombreamento. “É necessário que além do plástico haja o bloqueio da incidência dos raios solares, que varia de 60% a 80% na cobertura e 50% nas laterais”, completa o engenheiro.
Prateleiras e bancadas são sempre bem-vindas, desde que não comprometam a segurança da estufa. “É fundamental prever cada item antes da construção”, recomenda Nardy.
Limpeza e manutenção
Não esqueça que além dos cuidados básicos é importante limpar constantemente o espaço. “Como estamos em um ambiente artificial, as espécies estarão mais suscetíveis à ação de pragas e doenças indesejáveis”, ressalta Anna.
Segundo Di Salvo, uma medida que ajuda a prolongar a vida útil da estrutura é lavá-la de tempos em tempos com uma mistura de água e detergente neutro. “Manter o local fechado para evitar a entrada de animais também é uma boa opção”, completa Nardy.
Depois de um período (que varia de acordo com o fabricante) a cobertura plástica começa a perder sua eficácia e deve ser substituída.
Atenção às escolhas
Foto: Divulgação Plant-Tec
A principal diferença entre orquidário e estufa está no sombreamento da estrutura
Serviço:
Anna Saraceni
Tel: (48) 9615-7700
Plantfort
Tel: (16) 3368-4102 / 3368-4108
Plant-Tec
Rua Domingos Sacrini, 100 – Bragança Paulista (SP)
Tel: (11) 4035-0733
Tropical
Avenida Radamés Lo Sardo, 542 – Bragança Paulista (SP)
Tel: (11) 4035-7344
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