Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

PROJETO ÉDEN EM LONDRES A MAIOR ESTUFA TROPICAL DO MUNDO

Éden a maior estufa tropical do mundo

9/17/2012 10:07:00 AM  Francisco Maia  
O Projeto Éden (em inglês: Eden Project) é uma atração turística na Cornualha, Reino Unido, incluindo a maior estufa do mundo. Dentro dos biomas artificiais estão plantas que são colhidas em todo o mundo. O projeto está localizado em um antigo poço de caulinita, localizado a 2 km da cidade da cidade de St Blazey e a 5 km de St Austell, na Cornualha.

 Localizado em Cornwall, foi projetado pelo arquiteto Nicholas Grimshaw enquanto Tim Smit imaginou e criou os três biomas principais: o Bioma Tropical, o Bioma do Mediterrâneo e o Bioma  Local (em área descoberta).

 A estrutura acabada é uma realização sem precedentes, uma estufa gigantesca, composta de muitas cúpulas, contendo plantas do mundo todo. O local já se tornou um ponto turístico popular, atraindo milhares de visitantes todos os dias.
  Davis Langdon gerente do projeto, Sir Robert McAlpine e Alfred McAlpine tinha um canteiro de obras, e do grupo «MERO» projetou e construiu a cúpula. Para a construção do projeto levou 2,5 anos. Foi inaugurado em 17 de março de 2001.

 O Bioma Tropical, com 100 metros de largura, 200 metros de comprimento e 55 metros de altura,  possui plantas frutíferas, café, borracha e bambu gigante. O Bioma do Mediterrâneo, com 65 metros de largura, 135 metros de comprimento e 35 metros de altura, é o lar de plantas européias como azeitonas e uvas. Já o Bioma Local está cheio de plantas que podem ser cultivadas no clima do Reino Unido, como chá, lavanda, lúpulo e girassóis.
 O complexo utiliza captação de chuva para manter higienizado o Bioma Tropical e para operar seus banheiros. O Projeto Éden também utiliza eletricidade fornecida por uma das turbinas eólicas de Cornwall além de manter programas diferentes para educar o público sobre a interdependência entre plantas e pessoas e aumentar a consciência ambiental no Reino Unido.
 As bolhas gigantes, inspiradas na lua, servem como cúpulas que abrigam uma infinidade de plantas de todo o tipo e são construídas a partir de um quadro tubular de aço e painéis hexagonais feitos de um tipo de plástico conhecido como ETFE (Etileno tetrafluoretileno), reciclável, leve e durável.  É também mais barato e mais seguro que o vidro.





quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Corrida pelo petróleo do Ártico alimenta disputa pela região

Corrida pelo petróleo do Ártico alimenta disputa pela região

 





Desde o final de setembro, trinta ativistas do Greenpeace estão presos na Rússia, entre eles a bióloga brasileira Ana Paula Alminhana Maciel. O motivou a prisão foi um protesto no Mar de Barents contra a exploração de petróleo no Ártico. Enquanto isso, um barco quebra-gelo russo conduz a tocha olímpica pelo Pólo Norte.
Em 2007, uma bandeira da Rússia foi colocada sobre o mar congelado dessa região, onde novamente o Exército desse país marca presença. O presidente russo, Vladimir Putin, não esconde seu interesse nos preciosos recursos enterrados no fundo do oceano no Ártico.
Estima-se que a região abrigue 13% das reservas de petróleo ainda não descobertas e 30% das de gás natural. O aumento constante do preço da energia e o derretimento das calotas polares, devido ao aquecimento global, só aumenta o interesse pelo Polo Norte.
A dura reação do governo russo em resposta ao protesto dos ativistas revela quão importante o Ártico é para o país. Enquanto o Greenpeace reforça sua campanha contra a exploração de petróleo no território gelado, a corrida pelos recursos minerais no polo continua.
TERRA DE MUITOS
As fronteiras no oceano Ártico ainda não foram definidas. Quando os recursos estão localizados próximo à costa – até 200 milhas marítimas -, a soberania é clara. Mas estima-se que existam depósitos além desse limite. Como a previsão é que esses recursos offshore estejam mais acessíveis no futuro, os países com fronteira nessa região querem assegurar o direito ao acesso o mais rápido possível.
Estados Unidos, Canadá, Dinamarca, Noruega e Rússia, por exemplo, reivindicam a exploração do solo marítimo na região. A decisão sobre a reivindicação de territórios será tomada no âmbito da Convenção das Nações Unidas de Direito Marítimo. Esses países já reuniram dados na tentativa de provar que o solo em questão é continuidade de sua plataforma continental.
No entanto, mesmo sem uma definição, esses países e também companhias petrolíferas já iniciaram seus negócios. Em 2010, Noruega e Rússia assinaram, por exemplo, um acordo sobre as fronteiras no Mar de Barents e no Oceano Ártico, facilitando a busca por petróleo na região.
Canadá, o país que possuiu atualmente a presidência do Conselho Ártico, já afirmou que o desenvolvimento no Polo Norte tem prioridade.Estados Unidos e Dinamarca aumentaram suas atividades no Ártico. A maioria dos países e das empresas estatais e privadas, como Rosneft, Statoil, Eni, ExxonMobil e Shell, estão na busca por petróleo.
RISCOS PARA O AMBIENTE
Depois do vazamento de petróleo no Golfo do México, em 2010, cresceram as preocupações sobre possíveis consequências de um acidente dessas dimensões no Ártico. A reação da indústria petrolífera foi criar um programa para estudar os riscos.
O site do programa reconhece que os desafios da exploração economica na região são maiores que em outros locais do mundo, devido ao gelo, às distâncias, condições climáticas e à falta de infraestrutura. Além disso, afirma que a indústria precisa assegurar o respeito ao meio ambiente e à população nativa.
O Greepeace afirma que isso não está acontecendo. Os ativistas temem os danos que o desenvolvimento industrial pode causar no meio ambiente naquela região. O petróleo se decompõe bem devagar em água gelada e ainda não há tecnologia para removê-lo completamente nessas condições. Até hoje, é possível encontrar vestígios do vazamento de um navio na costa do Alasca, que ocorreu em 1989.
ANÁLISES AMBIENTAIS
A União Europeia também desenvolve um estudo sobre as consequências da exploração para o meio ambiente da região, que deve ser publicado em 2014. Segundo o Centro Ártico da União Europeia na Finlândia, os efeitos desse negócio para a população local seriam enormes, enquanto os lucros financeiros seriam revertidos para regiões distantes.
Apesar das ressalvas, a União Europeia vê o Polo Norte como uma fonte futura de petróleo e gás. que poderia assegurar o abastecimento energético nas próximas décadas. Já os ativistas do Greenpeace lutam pela criação de uma área de proteção ambiental em torno da região. Além do ecossistema, a campanha visa proteger o clima global.
Juntamente com outras organizações, o Greenpeace chama a atenção para os efeitos sobre o clima com o uso de combustíveis fósseis. Se explorado, a queima do petróleo do Polo Norte impulsionaria o aquecimento global e aceleraria o derretimento das calotas polares. Para evitar um aquecimento maior do que 2°C, dois terços dos recursos minerais precisariam permanecer no solo, segundo uma análise da Agência Internacional de Energia.